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Reajuste dos remédios só será repassado pelas farmácias de Santa Maria a partir de sexta-feira

da redação

Foto: Lucas Amorelli (arquivo/ Diário)
Todos os anos o preço dos medicamentos sofre reajuste em todo o país

ATUALIZAÇÃO - Esta reportagem foi atualizada em 1º de abril de 2019

Apesar de o aumento nos medicamentos entrar em vigor a partir de hoje em todo o país, o consumidor que compra nas farmácias de Santa Maria vai demorar mais alguns dias para sentir, no bolso, o reajuste nos preços. Isso porque conforme levantamento feito pela reportagem do Diário, a maioria das farmácias na cidade deve demorar dias ou até semanas para repassar o aumento ao consumidor  (veja abaixo o calendário de cada farmácia)

A demora no repasse ao consumidor ocorre porque os novos preços só são aplicados quando os estoques foram renovados. Algumas lojas estimam que os preços podem subir em questão de 5 a 7 dias a partir após o dia 1º. Em outras, o preço antigo poderá ser repassado em 15 dias e, em alguns locais, a previsão é que demore ainda mais podendo demorar até um mês. Em alguns casos, os proprietários chegaram a garantir uma compra maior do que o normal para manter o estoque por mais tempo. 

Veja o calendário do reajuste nas principais farmácias da cidade*:

AGAFARMA 

  • Lojas que ficam na RS-509 em Camobi
    O reajuste não vai entrar em vigor no dia 1º, só será aplicado com a chegada de novo estoque, que deve ser gradativo, e poderá levar até 15 dias 
  • Na Avenida Presidente Vargas, na Avenida Medianeira, Avenida Ângelo Bolson e na Rua Radialista Oswaldo Nobre
    Poderá levar uns 10 dias, a partir de 1º de abril, para repassar o aumento nos preços de todos os tipos de medicamento 
  • Avenida Dores e Avenida Fernando Ferrari
    Pode levar de 7 a 15 dias para aumentar
  • Rua Duque de Caxias
    O repasse não será imediato e poderá levar até um mês para aumento nos preços 
  • Rua Venâncio Aires
    Os preços antigos serão mantidos por cinco dias após a data de ajuste e depois será feito uma análise 
  • Avenida Hélvio Basso
    Reajuste só será feito quando houver reposição no estoque mas não tem como estimar até quando vai durar 

MB FARMÁCIAS

  • Visconde de Pelotas, Serafim Valandro, Paulo Lauda e Rua Maranhão
    Por enquanto, não deve aumentar. Tem um estoque extra que pode durar todo o mês de abril e reajustar somente em maio. Algum medicamento em falta no estoque poderá ser exceção. Aumento de 4% a 8%

TCHÊ FARMÁCIAS 

  • Presidente Vargas
    Os preços devem continuar os mesmos até o dia 10 de abril, normalmente leva de 10 a 15 dias para reajustar
  • Rua João da Fontoura e Souza, Camobi 
    Pode levar de 15 dias a um mês para reajustar, conforme a demanda

SÃO JOÃO 

  • Todas unidades
    Deve levar cerca de 5 dias para fazer o reajuste nos preços 

RENI FARMÁCIAS

  • Aplicará o reajuste a partir de 30 de abril

*A reportagem entrou em contato com a Panvel e Remex, que não vão se manifestar a respeito de quando irão repassar o reajuste
**O Diário aguarda o posicionamento da Droga Raia, que ficou de dar retorno ao jornal

O AUMENTO
O aumento no preço, que ocorre todos os anos, é determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) - órgão formado por por diferentes ministérios do governo federal. Normalmente o índice é calculado de acordo com a inflação. Para este ano, a média de ajuste é de 4,33% em média, conforme a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar). O reajuste, porém, pode variar de acordo com cada tipo de remédio. Os produtos que têm mais concorrência costumam sofrer reajuste menor do que os produtos inovadores. Em Santa Maria, os responsáveis pelas farmácias consultados pelo Diário estimam que os preços, na prática, vão subir de 4% até 8%, mas a lista ainda não foi divulgada pelo órgão oficial.  

CÁLCULO DOS PREÇOS  
A CMED regulamenta o valor anual de reajuste de medicamentos levando em conta quatro fatores: o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, que é a inflação), custos na fabricação de remédios (como a importação de insumos, por exemplo), os ganhos estimados pela produtividade dos laboratórios e por fim os custos entre diversos setores que permite incentivar a concorrência entre as empresas. A CMED prevê um limite de preço máximo que pode ser cobrado para cada medicamento. O teto é atualizado todo o mês no site da Anvisa.  

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